Silêncio atômico: política, violência, exceção após Hiroshima e Nagasaki

Autores

  • Izadora Zubek Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio).

DOI:

https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.174

Palavras-chave:

Armas Nucleares, Política, Violência, Exceção, Teoria Crítica, Hibakusha, Silêncio

Resumo

O artigo analisa as consequências políticas de Hiroshima e Nagasaki. O ponto de partida é o pensamento de Hannah Arendt. A autora afirma que a violência silencia a política, caracterizada pelo diálogo. A metáfora do silêncio se torna o fio condutor de uma reflexão sobre o significado das armas nucleares na política mundial. Os discursos dominantes sobre a bomba atômica são examinados e criticados. O artigo ilumina os efeitos produtivos da bomba e tenta resgatar a “fala” dos escombros nucleares. As histórias dos sobreviventes contribuem para a formação de uma perspectiva crítica que desestabiliza os limites temporais da violência bélica

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Biografia do Autor

Izadora Zubek, Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio).

Mestranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio). Graduada em Ciências Políticas e Sociais pela Université Paris II Panthéon-Assas. Bolsista Nota 10 da FAPERJ. Conduziu pesquisa em Hiroshima, onde encontrou sobreviventes do bombardeio atômico e presenciou as comemorações de aniversário, em agosto de 2015. E-mail: izadora.zubek@gmail.com


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Publicado

2015-04-15

Como Citar

Zubek, I. (2015). Silêncio atômico: política, violência, exceção após Hiroshima e Nagasaki. Carta Internacional, 10(1), 65–82. https://doi.org/10.21530/ci.v10n1.2015.174

Edição

Seção

Artigos